Como uma imagem consegue mexer com o interior das pessoas. A seguir, a expressividade de alguns amigos que aceitaram colaborar -- também de algumas IAs.
Fabiano Café Gay
terça-feira, 29 de julho de 2025
POESIA COLETIVA
sexta-feira, 25 de julho de 2025
DIA DO ESCRITOR - NÃO HÁ O QUE COMEMORAR
Hoje é o dia do escritor. Não vejo motivos para comemorar.
Existem escritores que ganham seu salário ao abastecerem os portais de notícias da internet, assim como os que registram ocorrências de diversos crimes praticados contra o seu semelhante. Entretanto, quando se fala na palavra "escritor", o que vem à mente são os autores de livros, contadores de histórias de ficção ou documentários da vida de alguém ou de algum fato. E é sobre esse tipo de escritor que prefiro focar quando digo que não há motivos para se animar.
Ele tem material para produzir seu livro. E quem escreve há algum tempo sabe o quão solitário e trabalhoso é o processo da produção do conteúdo de um livro. Se os fatos existem ou são inventados, isso pouco interessa no que diz repeito à organização do conteúdo no momento em que é colocado.
Horas e horas sentado em frente a uma tela e digitando em um teclado, esperando que o processador da máquina dê conta do recado. A rotina se repete por dias, semanas, até meses e meses. Escrevendo, lendo, relendo, reescrevendo e repetindo todo o ciclo e, depois, tudo outra vez.
Então, levando-se em conta que a publicação já é certa, que não precisa se preocupar com esse detalhe, o livro estreia para... ninguém. Após todo um trabalho onde a vida se passou ao seu redor, as estações do ano mudaram, pessoas se conheceram, se amaram e procriaram, outras se foram e não voltarão, o livro lançado não é de conhecimento de ninguém. Mesmo que seja, as prioridades de redirecionamento monetário não tornam prioritária sua aquisição.
Ninguém vai morrer de fome porque deixou de comprar um livro. Ainda nesse raciocínio, ninguém vai superar uma doença, nem reinventar a roda, muito menos usufri-lo como fonte de entretenimento, pois muitos são criados para essa finalidade, cegando-se em relação às tendências de predominância massiva do audiovisual com cada vez mais tecnologia, cores e efeitos, fazendo do telespectador o participante do que decorre à frente de seus olhos.
O livro digital, hoje reconhecido como "ebook", tem como alvo os adoradores da tela. Agora é possível ler Stephen King, ou as poesias de Fernando Pessôa, diretamente na tela.
Mas, quem quer?
Os números de leitores estão cada vez mais reduzidos. Algum trabalho é feito para apresentar a leitura às pessoas, mas o feito é perdido diante daqueles que se envaidecem e querem estipular o que consideram boa literatura. A pessoa descobre que aquilo que ela lê é classificada como lixo. Como você se sentiria ao estar no lugar dela?
Os superleitores superotimistas também não ajudam. Eles são repletos de boas intenções, é verdade, mas mostram um mundo que não é para todos, mas, sim, a quem se dedica a esse mundo da escrita. O carisma, o sorriso, a empolgação, o ato (de mostrar tantos títulos chegando) atira para longe a afinidade das pessoas, pois elas não se enxergam ali. A vontade de ler não vem.
E a vontade é algo muito complicado e difícil de se lidar. Por mais que tentem fórmulas, ações e eventos para estimular nas pessoas vontade de ler alguma coisa, a realidade é que a culpa pode não ser de nenhum dos superleitores, muito menos de quem se gaba pelos livros realmente literários que possui e julga mal os outros, a culpa pode não ser de nada, nem de ninguém, a não ser do próprio indivíduo que não tem, em si, a vontade de ler um livro.
É complicado. Ao mesmo tempo em que essa baixa literária parece ser responsabilidade de todo mundo, ela pode não ser da conta de ninguém. O tempos são outros. Como lidar com a vontade, ou melhor: a falta da vontade de ler um livro nesses tempos contemporâneos?
Para terminar, coloco um vídeo que fiz hoje, direcionado especialmente a quem deseja se aventurar como escritor(a) iniciante. Se é o seu caso, prezado(a) escritor(a), preste atenção na dica valiosa que eu dou.
Um abraço, até a próxima postagem.
quinta-feira, 24 de julho de 2025
CALVIN E HAROLDO - DOC DE COLECIONADOR
sexta-feira, 18 de julho de 2025
TORNOZELEIRA NELE!
Ontem, antes de ir dormir, escrevi um desabafo na guia comunidade do meu canal de conversas no YouTube, porque me encheu o saco ver matérias em torno de Bolsonaro, querendo vitimizá-lo. Bolsonaro pode ser tudo, conseguiu ser até presidente do país, mas vítima ele não é.
O curioso foi que acordei hoje e tive a surpresa de saber que ele recebeu a visita da polícia federal e ganhou uma tornozeleira eletrônica. Claro que me lembrei do texto de ontem. Se eu fosse um famoso, iria "me achar", convicto de que teria, o texto, algo a ver com isso. Mas sou uma poeirinha desconhecida, praticamente inexistente naquela plataforma, então esse gostinho não posso me dar.
O que eu penso, na verdade, é que posso ter captado esse negócio antes de acontecer.
A seguir, a reprodução do texto que escrevi. E, sim, ainda creio que Bolsonaro tornar-se-á elegível para 2026.
E DAÍ?
Bolsonaro é visto abatido e chorando...
Tá com chorinho, é? Tá com medinho? E daí?
Não é mais presidente. Não é mais nada.
Por que agora não pega a merda da moto e sai fazendo motociata? Foi só na época em que estavam morrendo centenas de pessoas todo dia, que lhe batia a valentia?
E daí, né? Você dizia.
Pois é. Agora eu que falo: E daí?
E daí, meu caro? E daí?
E não quero a esquerdalha vindo babar ovo, não. Curte o post só quem não é cadelinha de político nenhum. Essa cambada de ratos.
E esse sistema é tão besta que tudo leva a crer que ele será mesmo candidato. Tô só vendo aonde isso vai dar. Tem muito teatro nisso daí. Um grande teatro. O cara não tem sequer uma tornozeleira. Sequer um fiscal para monitorar seus caminhos pela rua. Se ele ir visitar a Argentina, em algum dia, acabou. Ninguém o pega mais. Ele ainda não fugiu porque não quis.
E correr o risco de perder as mordomias do nosso sistema? Jamais, né? É tão bom chorar com a conta cheia de grana.
"Dinheiro não traz felicidade"
Verdade, mas é tão bom reclamar da vida de bolso cheio e com poder, né?
terça-feira, 15 de julho de 2025
75 ANOS DA REVISTA DO PATO DONALD
Neste mês de Julho, comemoram-se os 75 anos de publicação da revista em quadrinhos (também chamada de "gibi") do Pato Donald. O primeiro exemplar foi em 12 de Julho de 1950, pela editora Abril, onde permaneceu até o final da empresa, com a última edição, n° 2481, referindo-se ao mês de Junho de 2018. A Culturama assumiu a publicação dos gibis Disney, logo no começo de 2019, mantendo o título do pato, mas reiniciando sua numeração, começando pelo número 0 em Março. Porém, na página de expediente, constam o número da edição pela Culturama e o número real da continuidade: 2482. Acredito que até hoje seja assim, o que considero muito bom.
"O Pato Donald" já foi quinzenal, semanal, mensal, começou com um formato imenso, mudou para o antigo formatinho, migrou para o formartinho conhecido e mantido até hoje, tirou a letra inicial "O" do título, também variou muito quanto ao número de páginas, terminando com 52, na Abril (um padrão consolidado há muitos anos) e recomeçando com 68, pela Culturama.
A primeira edição, em 1950, já começa com o fato curioso de o pato estar com Zé Carioca, sendo que, atualmente, os universos são distintos. O gibizão tem quarenta páginas e abre com a história clássica "O Segredo Do Castelo", de Carl Barks, o desenhista e roteirista mais prestigiado de todos os tempos, no universo dos patos disneyanos.
Preparei com carinho um vídeo que mostra todas as páginas da revista. Para assistir, clique aqui
Fontes de pesquisa:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pato_Donald_(revista_em_quadrinhos)
http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao/pato-donald-o-n-1/ptd0031/14324
http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao/pato-donald-o-n-2481/ptd0031/139906
http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao/pato-donald-n-1/pa19211/145467
quarta-feira, 9 de julho de 2025
THE MOUSE TRAP - O PODRÃO DO MICKEY
Dias desses, estava procurando filmes no You Tube e dei de cara com uma produção trasheira do Mickey, intitulada "The Mouse Trap".
Sério?!
É. O que acontece é que a versão do Mickey de 1928 está em domínio público. Isso quer dizer que o personagem pode ser utilizado sem pedir autorização à Disney, o que dá margem para a criatividade correr solta, principalmente a provocativa.
"The Mouse Trap" é um filme de 2024 no estilo slasher (matança estúpida). No começo, a produção já deixa bem claro que a Disney não tem nada a ver, que é uma equipe independente e blá-blá-blá. Depois de tudo esclarecido, a história começa mostrando um cenário diverttido para jovens e bastante cansativo para as funcionárias exaustas que queriam ir embora, mas, um pouco antes do final de expediente, vem o patrão informar que precisarão ficar mais algumas horas, por causa de uma turma que alugou o espaço para uma festinha. A contragosto, elas ficam. Na verdade, só uma acaba ficando. A outra dá um jeito de se ausentar, na maior malandragem. A turma que alugou o espaço chega e a trama vai deslanchando.
Para minha surpresa, a imagem do filme apareceu muito boa para mim. A dublagem, idem, só que há muitos palavrões, então digo logo para que tirem as crianças de perto, pois muitas palavras cabeludas são pronunciadas sem poupar a quem vê. Eu gostei, achei interessante (por se tratar do Mickey), pois o gênero trash/slasher costuma ter meu apreço. É claro que o Mickey é um homem vestido com uma fantasia. Poderiam ter trabalhado um pouco isso, para o entendimento melhor (ao telespectador) acerca do personagem, como foi com a trasheira do Ursinho Pooh, por exemplo, onde ficou claro que o personagem era o resultado de uma experiência genética mal-sucedida, por isso foi abandonado no bosque, assim como seus amigos. Mas isso, quem sabe, talvez eu comente em um outro post -- ou não.
Clique aqui para ver o filme no YT
segunda-feira, 7 de julho de 2025
OS BARBADOS
POESIA COLETIVA
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Ao anunciar, no final da postagem da festa junina, que este blog agora tem domínio próprio, um amigo querido, blogueiro, excelente escritor ...
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FARRA PATRIOTA (E A PICANHA?) Texto: Fabiano Caldeira Música gerada por Suno AI Tenho arroz Tenho feijão Tenho batata E macarrão E a pica...
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